26.12.05

Organização que Aprende

Segundo Geus, se tomar decisões é aprender, então todas as empresas aprendem o tempo todo e não há necessidade de ‘construir’ uma organização que aprende.[1]

Entretanto as formas tradicionais de aprender têm diversas desvantagens, dentre as quais destacamos: lentidão, opções limitadas, valorização excessiva na experiência, pouca experimentação, falta de simulação, medo de ousar.  

O que se aprende para realizar as tarefas diárias tem muito pouco a ver com informar-se, pois esse aprender para o cotidiano consiste em adquirir, ou melhorar, a capacidade de se fazer o que antes não se conseguia.

Esse processo de aprender é algo intimamente ligado com a ação e não acontece com a absorção de informação, por mais completa que seja.

Enquanto o aprendizado tradicional através da assimilação de informação às vezes é entediante, o aprendizado feito pela construção do saber, como está ligado à capacidade de criar e agir, é sempre empolgante e desperta o interesse de todos.[2]

[1]GEUS, Arie de. A empresa viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se perpetuar. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997.
[2]SENGE, Peter. A arte e a prática da organização-aprendizado. In: Novos paradigmas nos negócios. Michael Ray & Alan Rinzler. São Paulo: Editora Cultrix, 1993.
Notas de aula do professor Sérgio Lins. Curso MBKM RJ10 CRIE/COPPE/UFRJ

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